Luís Filipe Menezes criticou esta quarta-feira a onda de críticas que se gerou em torno de Fernando Nobre e o convite do PSD, considerando tratar-se nada mais do que uma opção individual.
Comentando a recente apresentação de Fernando Nobre como cabeça de lista por Lisboa e nome a propor por para candidato a presidente da Assembleia da República, Menezes considerou que «apoios Fernando Nogueira, Durão Barroso, Mário Soares, Jorge Sampaio ou Miguel Portas revelam que é alguém que, momento a momento, faz opções individuais de uma militância de isenção e independência muito grandes».
«Quando apoia determinada esquerda está tudo bem, mas quando apoia o PSD parece que se tornou num herege», criticou Menezes, que recordou outros casos de liberdade individual, como «Freitas do Amaral, apoiou o Partido Socialista, Basílio Horta, apoiou o Partido Socialista e Sousa Franco, foi militante do CDS, presidente do PSD e passou para o Partido Socialista.
Aqui nunca ninguém viu esta histeria no PSD ou no CDS, a chamar-lhes traidores ou vendidos. Houve um respeito da liberdade individual desses cidadãos».
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