domingo, 3 de abril de 2011

Marco António Costa no jantar de tomada de posse da JSD Matosinhos

Matosinhos, – O vice-presidente do PSD disse esta noite, em Matosinhos, esperar que o primeiro-ministro José Sócrates “tenha a humildade de não querer dar o golpe fatal e final ao país” e assuma as suas responsabilidades até às eleições.

Não deixaremos passar qualquer atitude nestes dois meses que possa agravar a situação do país”, afirmou Marco António Costa durante o jantar em que foi empossada a nova direção da JSD local, presidida por Nelson Pereira.

Em resposta à intervenção que José Sócrates tinha feito horas antes no Porto, Marco António Costa disse que “o Governo continua a ter a máxima responsabilidade por aquilo que se vai passar no país e portanto que não tente fugir a essa responsabilidade e acima de tudo que não o faça por vingança ou má disposição”.

Marco António Costa disse que “estes 60 dias podem transformar-se nos mais negros da história da nossa economia e das nossas finanças públicas e privadas”.

Depois de frisar que o seu partido não se deixa assustar pela “forma irada como José Sócrates faz as intervenções nem a adjetivação que ele usa nos catalogar, o dirigente devolveu as acusações socialistas de que o PSD está ”impreparado e imaturo” para ser governo.

Marco António Costa afirmou que a “impreparação” é do governo, que “nos últimos seis anos duplicou o número de desempregados”, elevou para “o dobro” a dívida pública, “duplicou a dívida do setor empresarial do Estado e conseguiu duplicar o défice” orçamental”.

No seu contra-ataque, o dirigente referiu ainda que o governo PS apresentou, “nos últimos dois anos e três meses, cinco orçamentos e quatro PEC, errou todas as projeções e errou nas contas públicas que permanentemente apresentava e teve que ser corrigido recorrentemente pelas instâncias europeias”.
“A alguém que se apresenta com este cadastro só p0or brincadeira pode dizer que os outros são impreparados e imaturos”, concluiu.

Marco António Costa disse depois que “é possível acreditar que existe esperança no futuro e não caiu no nosso país uma maldição que nos obrigue a viver toda a vida numa situação periclitante”, acrescentando que “é preciso haver justiça equidade”.
“Temos que ter uma profunda consciência social”, reforçou, garantindo que as “linhas de orientação geral” que o PSD apresentou para um futuro governo vão nesse sentido.

AYM

Lusa

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