quinta-feira, 20 de maio de 2010

"Metro continua estrangulado" e Poder Politico de Matosinhos continua embasbacado em promessas socialistas

O previsível adiamento da segunda fase da rede de metro vai manter sem serviço alguns dos principais núcleos residenciais da Área Metropolitana e põe em causa o próprio funcionamento do sistema, mantendo o estrangulamento na Senhora da Hora.

A construção das linhas entre S. Bento e Matosinhos e entre a Senhora da Hora e o Hospital de S. João, via S. Mamede de Infesta, além de servirem eixos de procura significativa, serviriam, também, para aliviar a sobrecarga do actual troço comum (Senhora da Hora/Trindade), que está próximo do esgotamento.

Ambas as extensões foram incluídas na segunda fase da rede, cuja execução está agora a ser reavaliada pelo Governo, conforme noticiou, ontem, o JN. Isto, depois de terem sido ultrapassados todos os prazos que foram sendo anunciados para o lançamento da segunda fase da rede de metro do Porto. A última data, apontada já no início deste ano, era Abril passado.
Aliás, foi em Maio de 2007, há três anos, que Governo e Junta Metropolitana do Porto, após meses de acesa polémica, assinaram um memorando de entendimento que previa o lançamento do concurso para a segunda fase em Janeiro de 2008. Os prazos acabaram todos por derrapar.
Linhas reclamadas há anos

A reavaliação de investimentos anunciada agora pelo Ministério das Obras Públicas ameaça adiar, ainda mais, a concretização das linhas reclamadas, há anos, pela população e pelos autarcas.

Além das linhas entre S. Bento e Matosinhos Sul (inclui o atravessamento do Parque da Cidade do Porto) e entre a Senhora da Hora e o Hospital de S. João, a segunda fase inclui a extensão da Linha Amarela até Vila d'Este (urbanização onde vivem cerca de 17 mil pessoas) e a segunda ligação a Gondomar, via Valbom. Recorde-se que o concelho gondomarense é dos que registam maiores movimentos pendulares com o Porto.
E o próprio ex-presidente da Comissão Executiva da Metro do Porto, Oliveira Marques, considerava que a não inclusão de uma linha para Gondomar na primeira fase tratava-se de uma "omissão" no projecto.

Actualmente, estão em curso os trabalhos de construção da linha entre o Dragão (Porto) e Fânzeres (Gondomar) e de ampliação da Linha Amarela até à rotunda de Santo Ovídio. A construção da Linha Verde entre o ISMAI e a Trofa (que já deveria ter sido feita durante a primeira fase do projecto) ainda está em concurso.


Fonte Jornal de Noticias


Isto é algo que o PSD de São Mamede várias vezes tem alertado, para um possível recuo na intenção de o poder central criar a linha de metro nesta cidade.

Nota-se, perante os nossos avisos à Junta de Freguesia e Câmara Municipal uma total inércia e apatia de ambas para reenvindicar uma obra publica extremamente necessária para o desenvolvimento da cidade, do concelho e para uma melhoria nítida do nível de vida em São Mamede, com menos transito e mais e melhores meios de transporte ao serviço da nossa população.

Que é feito agora das promessas enganadoras do Presidente de Câmara Guilherme Pinto, sobre a linha de metro para São Mamede a quando da ultimas eleições autárquicas.

Cumprimentos Bruno Pereira

2 comentários:

  1. Mais do que o metro, faz falta um poder político forte em Matosinhos.
    A administração política do concelho deve-se capacitar e mostrar que Matosinhos não é um simples território periurbano, mas uma verdadeira urbe, rica em recursos humanos e com potencial para ser ouvido e influenciar o rumo das políticas regionais e nacionais.
    Rui Rio não pode continuar sozinho na defesa dos interesses do Norte do País e da AMP em particular.

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  2. De facto, é incrível ver a incapacidade de o poder político em Matosinhos em trazer investimento para o concelho e não fazer praticamente nada para reinvidicar uma obra de extrema importância como a do Metro,que possibilitaria uma rede mais organizada e racional,que serviria populações que necessitam efectivamente de um transporte que melhore o acesso ao centro da cidade do Porto.O possível adiamento desta segunda fase do Metro vem acentuar o desinteresse gradual do Governo pelo Norte,que vem sendo sacrificado em detrimento de avultados investimentos sem sentido,que apenas trarão mais despesa pública e não servem os interesses da população.
    É altura de uma alternativa segura e confiante defender os interesses do Norte,sob pena de esta zona de grande impacto na economia e criação de riqueza nacional chegar a uma situação muito grave em termos de desemprego.

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