Pelo Dr. Pedro Vinha da Costa, foi enviado um mail, a todos os Militantes do Partido Social Democrata do Concelho de Matosinhos.
Com a devida autorização escrita, passamos a trasncrever, o mail, que também o nosso Núcleo recebeu:
Caro Companheiro
Sou candidato à Presidência do PSD de Matosinhos.
Dentro de dias irei apresentar a minha candidatura, a equipe que me acompanha e o programa que pretendemos realizar.
Neste momento, dirijo-me a si, apenas para repor a verdade.
Está a ser enviado aos militantes do PSD de Matosinhos um mail que me acusa de ter feito um acordo com o senhor Narciso Miranda para derrubar a Câmara e que me daria uma choruda avença como advogado da Câmara de Matosinhos.
Tudo isto é totalmente falso pelo que apresentarei queixa-crime contra o autor da calúnia e dos insultos ao meu Bom Nome.
Não fiz qualquer acordo com o senhor Narciso Miranda nem com o Dr. Guilherme Pinto.
Se ganhar, como espero, as eleições do PSD de Matosinhos não trabalharei para a Câmara de Matosinhos ou para qualquer empresa municipal em circunstância alguma.
Portanto, não farei qualquer avença com a Câmara de Matosinhos.
Se for eleito Presidente do PSD de Matosinhos serão os Militantes do PSD de Matosinhos, em Plenário, a decidir qual a estratégia a seguir.
Não serei eu, não será a Comissão Política, mas também não será este ou aquele senhor, por mais ilustre que se considere a ele próprio.
Comigo, quem vai decidir serão os Militantes do PSD de Matosinhos.
Como disse, recorrerei à Justiça para defender o meu Bom Nome e a minha Honorabilidade. Confio que a Polícia Judiciária conseguirá identificar o cobarde que me insultou e pôs em causa a minha seriedade.
Sei que a minha candidatura assusta estas pessoas, que sabem que comigo o PSD de Matosinhos não fará negócios nem negociatas.
Assusta e incomoda estes "senhores", que não dão a cara quando escolhem o caminho da difamação e do insulto.
Não descansarei enquanto não conseguir condenação judicial destes cobardes.
Estou certo de que os Militantes do PSD de Matosinhos jamais se deixarão levar por estas atitudes e comportamentos inqualificáveis de quem apenas parece querer defender um qualquer tacho.
Receba os meus melhores cumprimentos e as minhas saudações sociais- democratas.
Pedro da Vinha Costa
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Concelhia do PSD retira apoio a José Guilherme Aguiar
Actual líder da estrutura diz que autarca agiu sem respeito pelo partido e num acto de desespero
Clarisse de Sousa, líder do PSD em Matosinhos, criticou, ontem, quinta-feira, José Guilherme Aguiar por aceitar um pelouro no âmbito do acordo com o PS. Acusado de agir "sem respeito pelo partido", o autarca fica sem o apoio da Concelhia.
Questionada pelo JN sobre o entendimento entre Guilherme Aguiar, candidato derrotado do PSD, e Guilherme Pinto, socialista que perdeu a maioria absoluta na Câmara, Clarisse de Sousa não poupou críticas. "Não concordamos com este acordo e até o desconhecemos. Se existe, foi feito à margem do partido", afirmou, lembrando que Guilherme Aguiar "foi convidado pela Comissão Política". Perante a pesada derrota da Direita, diz que "a obrigação dele era assumir uma oposição firme e responsável". E "fazer um acordo nunca esteve na cabeça de ninguém no partido", assegura. Além disso, "foi candidato numa lista do PSD, não de independentes", recorda, estendendo o recado ao vereador Nélson Cardoso.
Clarisse de Sousa diz assumir as suas responsabilidades e não irá recandidatar-se à liderança, a 21 de Novembro. Mas diz-se certa de que quem a irá substituir "também não concordará com o acordo" e "retirará a confiança política" ao autarca, uma vez que "ele não respeitou o partido". A propósito, diz ver "com bons olhos" a candidatura de Pedro Vinha da Costa à Concelhia. O JN tentou, ontem, falar com este social-democrata, mas sem sucesso.
Pelo PSD/Porto, Marco António Costa, que também vai a votos no próximo mês, escusou-se a tecer comentários. "Que eu saiba, a Distrital não concorda", atirou Clarisse. Mas Guilherme Aguiar afirmou, na véspera, ter "total cobertura" daquele dirigente.
Seja como for, a Concelhia considera que Guilherme Aguiar devia assumir o mau resultado em vez de fazer acordos num "acto de desespero". "É o poder pelo poder", resume, notando que, "se temos uma derrota estrondosa, não podemos vender-nos por meia-dúzia de lentilhas". "Se fosse ele, tinha vergonha e ia embora para Gaia. Foi a maior derrota desde o 25 de Abril", rematou.
Fonte: Jornal de Noticias
Clarisse de Sousa, líder do PSD em Matosinhos, criticou, ontem, quinta-feira, José Guilherme Aguiar por aceitar um pelouro no âmbito do acordo com o PS. Acusado de agir "sem respeito pelo partido", o autarca fica sem o apoio da Concelhia.
Questionada pelo JN sobre o entendimento entre Guilherme Aguiar, candidato derrotado do PSD, e Guilherme Pinto, socialista que perdeu a maioria absoluta na Câmara, Clarisse de Sousa não poupou críticas. "Não concordamos com este acordo e até o desconhecemos. Se existe, foi feito à margem do partido", afirmou, lembrando que Guilherme Aguiar "foi convidado pela Comissão Política". Perante a pesada derrota da Direita, diz que "a obrigação dele era assumir uma oposição firme e responsável". E "fazer um acordo nunca esteve na cabeça de ninguém no partido", assegura. Além disso, "foi candidato numa lista do PSD, não de independentes", recorda, estendendo o recado ao vereador Nélson Cardoso.
Clarisse de Sousa diz assumir as suas responsabilidades e não irá recandidatar-se à liderança, a 21 de Novembro. Mas diz-se certa de que quem a irá substituir "também não concordará com o acordo" e "retirará a confiança política" ao autarca, uma vez que "ele não respeitou o partido". A propósito, diz ver "com bons olhos" a candidatura de Pedro Vinha da Costa à Concelhia. O JN tentou, ontem, falar com este social-democrata, mas sem sucesso.
Pelo PSD/Porto, Marco António Costa, que também vai a votos no próximo mês, escusou-se a tecer comentários. "Que eu saiba, a Distrital não concorda", atirou Clarisse. Mas Guilherme Aguiar afirmou, na véspera, ter "total cobertura" daquele dirigente.
Seja como for, a Concelhia considera que Guilherme Aguiar devia assumir o mau resultado em vez de fazer acordos num "acto de desespero". "É o poder pelo poder", resume, notando que, "se temos uma derrota estrondosa, não podemos vender-nos por meia-dúzia de lentilhas". "Se fosse ele, tinha vergonha e ia embora para Gaia. Foi a maior derrota desde o 25 de Abril", rematou.
Fonte: Jornal de Noticias
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Rescaldo Autárquico 2009
Boas, venho desta forma agradecer a todos que deram um pouco de si nesta campanha e neste ultimo ano, considero que o PSD lutou, mobilizou os seus e esforçou-se, contudo há que retirar ilações.
Fiquei muito grato e orgulhoso no Domingo, quando fui dar palavras de apreço aos nossos militantes e simpatizantes, VI a tristeza e raiva de quem lutou, de quem deu um pouco de si e perdeu, mas tudo isto criou uma união, criou uma equipa para o futuro, para um PSD mais forte em São Mamede.
Obrigado a todos que participaram e acreditaram no projecto PSD 2009, por São Mamede, garanto-vos que vamos andar por ai!! Em 2013, vamos ser mais, vamos estar mais fortes, mais experientes e teremos mais e melhores ideias para a minha e vossa cidade e para o nosso Concelho.
Para terminar admito que perdemos em relação a 2001 e a 2005, a entrada da candidatura de pseudo-independentes fez algo impensável relegou-nos para terceiros, assim algo não esteve bem a nível de candidatura, de candidatos, de ideias ou de acções de campanha, logo vamos retirar uma lição de 2009, para não falharmos 2013, ou talvez antes....
PS: pela primeira vez desde há anos, o PS não tem maioria, assim vamos ver a sua capacidade, que sabemos ser inexistente, de criar estruturas e qualidade de vida nesta cidade, de lutar pela cidade!!
Cumprimentos, Bruno Pereira
Fiquei muito grato e orgulhoso no Domingo, quando fui dar palavras de apreço aos nossos militantes e simpatizantes, VI a tristeza e raiva de quem lutou, de quem deu um pouco de si e perdeu, mas tudo isto criou uma união, criou uma equipa para o futuro, para um PSD mais forte em São Mamede.
Obrigado a todos que participaram e acreditaram no projecto PSD 2009, por São Mamede, garanto-vos que vamos andar por ai!! Em 2013, vamos ser mais, vamos estar mais fortes, mais experientes e teremos mais e melhores ideias para a minha e vossa cidade e para o nosso Concelho.
Para terminar admito que perdemos em relação a 2001 e a 2005, a entrada da candidatura de pseudo-independentes fez algo impensável relegou-nos para terceiros, assim algo não esteve bem a nível de candidatura, de candidatos, de ideias ou de acções de campanha, logo vamos retirar uma lição de 2009, para não falharmos 2013, ou talvez antes....
PS: pela primeira vez desde há anos, o PS não tem maioria, assim vamos ver a sua capacidade, que sabemos ser inexistente, de criar estruturas e qualidade de vida nesta cidade, de lutar pela cidade!!
Cumprimentos, Bruno Pereira
terça-feira, 6 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
O CHURRASCO CONVÍVIO NA NOVA CENTRALIDADE É HOJE
A COLIGAÇÃO MATOSINHOS MERECE MELHOR PPD-PSD/CDS-PP, CONVIDA-O(A) A ESTAR PRESENTE NO PRÓXIMO DOMINGO, DIA 4 DE OUTUBRO A PARTIR DAS 17.00 HORAS NA PRAÇA DA CIDADANIA (NOVA CENTRALIDADE) NUM CHURRASCO CONVÍVIO PENSADO ESPECIALMENTE PARA A POPULAÇÃO PARTICIPE HAVERÁ MÚSICA, E UM AMBIENTE DE FESTA.
CÉLIA SANTOS E JOSÉ GUILHERME AGUIAR DARÃO A CONHECER A LISTA DE CANDIDATOS À JUNTA DE FRGUESIA DE SÃO MAMEDE INFESTA.
CONTAMOS COM A SUA PRESENÇA
*BEBIDAS NÃO INCLUÍDAS
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Novinco em processo de insolvência desde Maio
Trabalhadores aguardam pela Assembleia Geral de Credores para saberem qual vai ser o seu futuro.
Há mais de uma semana que os trabalhadores da Novinco, uma empresa de materiais de construção de S. Mamede de Infesta, não arredam pé da entrada das instalações.
Os portões estão fechados a cadeado, mas os trabalhadores insistem em retomar a actividade laboral. As manifestações de protesto têm sido quase diárias na última semana, tendo sido chamada ao local, por várias vezes, a PSP.
Apenas o departamento comercial ainda funciona. A produção está parada desde Maio, altura em que a Novinco entrou em processo de insolvência. Os salários de Agosto estão em atraso. Os 65 trabalhadores estão, por isso, apreensivos quanto ao futuro, uma vez que alguns deles receberam já as cartas de despedimento.
Na quinta-feira à tarde, uma responsável da Inspecção Geral do Trabalho visitou a empresa e tomou conta da ocorrência em flagrante delito (encerramento a cadeado), comprometendo-se a reunir com o administrador da insolvência, Bruno Vicente, antes de apresentar queixa-crime no Ministério Público, pela situação de “lock out”.
Os trabalhadores aguardam ainda com expectativa a próxima Assembleia de Credores, agendada para sexta-feira.
Na passada quarta-feira à tarde, foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal de Matosinhos com o objectivo de estudar um eventual plano de viabilização da empresa. Ao “Matosinhos Hoje”, um dos trabalhadores mostrou-se desiludido com a atitude de Guilherme Pinto: “Disse que ia interceder, mas não o fez à nossa frente, que era o que queríamos”.
Por sua vez, Guilherme Pinto ficou surpreendido com a reacção dos trabalhadores um dia depois de os ter recebido na Câmara Municipal. A reunião, na passada quarta-feira, contou com a presença do presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta, António Moutinho Mendes.
O presidente da autarquia afirma ter-se mostrado disponível para encontrar uma solução para o futuro dos trabalhadores da Novinco e até para dialogar com o administrador da insolvência. “Esses contactos já estão a ser feitos”, garantiu Guilherme Pinto ao “Matosinhos Hoje”.
O edil adiantou ainda que a Câmara de Matosinhos mostrou “total abertura” ao pedido dos trabalhadores de uma eventual cedência de terreno para dar continuidade ao trabalho da Novinco.
Narciso diz que avisou
“Há sete meses, eu disse o que eu ia acontecer à Novinco. Exemplo flagrante dos efeitos da especulação gerada por esta vontade descontrolada de fazer planos de pormenor e planos de urbanização.
Um líder ou um candidato a líder não é aquele que fica à espera dos acontecimentos. É aquele que tem a capacidade, a criatividade de antever os acontecimentos. Eu fiz uma ante visão. Eu disse o que ia acontecer. Eu tive razão antes do tempo. Tenho pena. É com muita angústia que eu digo que tive razão antes do tempo. Não me ouviram”, reagiu Narciso Miranda.
PSD preocupado
Também o PSD reagiu à situação da Novinco, no final de uma visita, na passada quinta-feira.
Em comunicado, a candidata à Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta, pela coligação “Matosinhos merece melhor”, Célia Santos, falou da ordem de encerramento das instalações, alegadamente dada pelo administrador da insolvência via fax.
Perante o ambiente de “revolta, consternação e preocupação com futuro” dos trabalhadores, Célia Santos considera que “esta atitude do administrador de insolvência configura uma situação de ‘lock out’ vedada pela Constituição e pela lei ordinária, nomeadamente pelas leis laborais”.
A candidata entende que o encerramento “é prejudicial a todos os credores da empresa, pois não obstante a paralisação da produção, o certo é que as mercadorias que ainda existem em stock e que eram vendidas diariamente, deixarão de ser vendidas e consequentemente não gerarão quaisquer receitas”.
“Encerramento fraudulento”
A CDU tem vindo a acompanhar a situação dos 65 trabalhadores da Novinco, tendo questionado quer o Ministério do Trabalho quer o presidente da Câmara Municipal de Matosinhos sobre a situação.
Além disso, a CDU marcou presença na manifestação que decorreu, na passada quinta-feira, junto ao Governo Civil do Porto.
Os deputados Honório Novo e Jorge Machado conseguiram ainda falar com a responsável da Inspecção Geral do Trabalho a propósito da “clara intenção de lock out” e de uma “tentativa clara de despedimento colectivo ilegal”.
Ao “Matosinhos Hoje”, Honório Novo revelou ter conhecimento de que a empresa tem condições para trabalhar e de que existe um contrato em vigor com o IAPMEI que assegura os postos de trabalho até 2012.
Para Honório Novo, estamos perante mais uma “tentativa de encerramento fraudulento”. O deputado exige ainda que a Câmara de Matosinhos mantenha o uso industrial do terreno actualmente ocupado pela Novinco, de forma a evitar a especulação imobiliária.
Por: Dulce Salvador
Notícia publicada no semanário MATOSINHOS HOJE, Edição de 30 de Setembro de 2009
Há mais de uma semana que os trabalhadores da Novinco, uma empresa de materiais de construção de S. Mamede de Infesta, não arredam pé da entrada das instalações.
Os portões estão fechados a cadeado, mas os trabalhadores insistem em retomar a actividade laboral. As manifestações de protesto têm sido quase diárias na última semana, tendo sido chamada ao local, por várias vezes, a PSP.
Apenas o departamento comercial ainda funciona. A produção está parada desde Maio, altura em que a Novinco entrou em processo de insolvência. Os salários de Agosto estão em atraso. Os 65 trabalhadores estão, por isso, apreensivos quanto ao futuro, uma vez que alguns deles receberam já as cartas de despedimento.
Na quinta-feira à tarde, uma responsável da Inspecção Geral do Trabalho visitou a empresa e tomou conta da ocorrência em flagrante delito (encerramento a cadeado), comprometendo-se a reunir com o administrador da insolvência, Bruno Vicente, antes de apresentar queixa-crime no Ministério Público, pela situação de “lock out”.
Os trabalhadores aguardam ainda com expectativa a próxima Assembleia de Credores, agendada para sexta-feira.
Na passada quarta-feira à tarde, foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal de Matosinhos com o objectivo de estudar um eventual plano de viabilização da empresa. Ao “Matosinhos Hoje”, um dos trabalhadores mostrou-se desiludido com a atitude de Guilherme Pinto: “Disse que ia interceder, mas não o fez à nossa frente, que era o que queríamos”.
Por sua vez, Guilherme Pinto ficou surpreendido com a reacção dos trabalhadores um dia depois de os ter recebido na Câmara Municipal. A reunião, na passada quarta-feira, contou com a presença do presidente da Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta, António Moutinho Mendes.
O presidente da autarquia afirma ter-se mostrado disponível para encontrar uma solução para o futuro dos trabalhadores da Novinco e até para dialogar com o administrador da insolvência. “Esses contactos já estão a ser feitos”, garantiu Guilherme Pinto ao “Matosinhos Hoje”.
O edil adiantou ainda que a Câmara de Matosinhos mostrou “total abertura” ao pedido dos trabalhadores de uma eventual cedência de terreno para dar continuidade ao trabalho da Novinco.
Narciso diz que avisou
“Há sete meses, eu disse o que eu ia acontecer à Novinco. Exemplo flagrante dos efeitos da especulação gerada por esta vontade descontrolada de fazer planos de pormenor e planos de urbanização.
Um líder ou um candidato a líder não é aquele que fica à espera dos acontecimentos. É aquele que tem a capacidade, a criatividade de antever os acontecimentos. Eu fiz uma ante visão. Eu disse o que ia acontecer. Eu tive razão antes do tempo. Tenho pena. É com muita angústia que eu digo que tive razão antes do tempo. Não me ouviram”, reagiu Narciso Miranda.
PSD preocupado
Também o PSD reagiu à situação da Novinco, no final de uma visita, na passada quinta-feira.
Em comunicado, a candidata à Junta de Freguesia de S. Mamede de Infesta, pela coligação “Matosinhos merece melhor”, Célia Santos, falou da ordem de encerramento das instalações, alegadamente dada pelo administrador da insolvência via fax.
Perante o ambiente de “revolta, consternação e preocupação com futuro” dos trabalhadores, Célia Santos considera que “esta atitude do administrador de insolvência configura uma situação de ‘lock out’ vedada pela Constituição e pela lei ordinária, nomeadamente pelas leis laborais”.
A candidata entende que o encerramento “é prejudicial a todos os credores da empresa, pois não obstante a paralisação da produção, o certo é que as mercadorias que ainda existem em stock e que eram vendidas diariamente, deixarão de ser vendidas e consequentemente não gerarão quaisquer receitas”.
“Encerramento fraudulento”
A CDU tem vindo a acompanhar a situação dos 65 trabalhadores da Novinco, tendo questionado quer o Ministério do Trabalho quer o presidente da Câmara Municipal de Matosinhos sobre a situação.
Além disso, a CDU marcou presença na manifestação que decorreu, na passada quinta-feira, junto ao Governo Civil do Porto.
Os deputados Honório Novo e Jorge Machado conseguiram ainda falar com a responsável da Inspecção Geral do Trabalho a propósito da “clara intenção de lock out” e de uma “tentativa clara de despedimento colectivo ilegal”.
Ao “Matosinhos Hoje”, Honório Novo revelou ter conhecimento de que a empresa tem condições para trabalhar e de que existe um contrato em vigor com o IAPMEI que assegura os postos de trabalho até 2012.
Para Honório Novo, estamos perante mais uma “tentativa de encerramento fraudulento”. O deputado exige ainda que a Câmara de Matosinhos mantenha o uso industrial do terreno actualmente ocupado pela Novinco, de forma a evitar a especulação imobiliária.
Por: Dulce Salvador
Notícia publicada no semanário MATOSINHOS HOJE, Edição de 30 de Setembro de 2009
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