O Veto do Sr. Presidente da República
O Sr. Presidente da República vetou, e bem, a lei do Partido Socialista que pretendia tirar o direito ao voto por correspondência aos emigrantes portugueses. Há no entanto sérias reservas ao desdobramento de mesas de voto presencial no estrangeiro devido à falta de funcionários e porque muitos Cônsules honorários estão impedidos de participar neste processo por serem estrangeiros. Todos sabemos que os requisitos para se integrar as nossas mesas de voto é serem cidadãos portugueses e estarem devidamente recenseados. Logo nos consulados honorários é praticamente impossível esta votação. Esperemos que o veto Presidencial produza o efeito desejado pelos nossos emigrantes.
O AUMENTO DO DESEMPREGO
As últimas estimativas o desemprego real já atingiu os 10,1% da população activa. O perto de meio milhão de desempregados não se deve só à crise internacional, mas em muito às más politicas praticadas pelo governo do PS durante estes últimos 4 anos. É pois fundamental pressionar todas as empresas que registaram lucros em 2008, (para não falarmos nos lucros fabulosos como os casos da EDP e da GALP), a manter os seus quadros de pessoal e verificar no caso de despedimentos se estes estão perfeitamente justificados. O subsídio de desemprego terá eventualmente de ser revisto caso este continue a aumentar. Doutro modo a situação social poderá entrar num clima de rotura.
COMO COMBATER A CRISE
Recentemente a Sr. Presidente da CPN do PSD apresentou ao País 20 medidas para combater a crise que custariam a Portugal 1% do PIB. São, no nosso entender, medidas correctas tanto assim que algumas delas já tinham sido preconizadas pelos TSD/AML em 13 de Outubro de 2008 onde dissemos: “Julgam os TSD/AML que todos os pagamentos por conta deverão ser suspensos de imediato bem como o IVA que só deve ser pago após boa e efectiva cobrança. Por outro lado o Estado, o maior dos devedores, deve procurar a todo o custo pagar atempadamente aos seus fornecedores a totalidade das importâncias em dívida. Quanto ao auxílio financeiro as PME’s este deve ser fácil e rápido na sua concessão.”
Em 19 de Janeiro de 2009 os TSD/AML acrescentaram: “Presentemente os TSD/AML advogam a urgente necessidade de baixar os impostos do IRC e do IRS que impendem sobre as empresas e sobre as famílias, pois só assim se pode aumentar o poder de compra dos portugueses e incentivar o investimento e o consumo. Os TSD/AML também sugerem que a Taxa Social Única para as empresas que ainda laboram, diminua de 23,5% para 20%, e para os trabalhadores dessas empresas baixe de 11% para 6%. Deste modo haveria uma melhoria das tesourarias das empresas permitindo até o pagamento atempado das suas obrigações fiscais, e os salários dos seus trabalhadores teriam uma ligeira melhoria.”
Como deste modo se comprova os TSD/AML tiveram atempadamente razão.
AS BRUXAS
Analisando as conclusões do recente congresso de cenários e encenações do Partido Socialista, constatamos também que o Engº José Sócrates não crê em bruxas, mas que as há, há. É esta a convicção do seu Ministro da Propaganda, Augusto Santos Silva (a versão actualizada do Dr. António Ferro do antigo SNI), atacando desesperadamente a esquerda e a direita mas, infelizmente para ele, sem conseguir atingi-las.
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